segunda-feira, 19 de maio de 2014

Não vou por aí

Estou numa encruzilhada, é preciso ir para fora cá dentro, não sei que caminho seguir, é certo que o povo diz e com razão  " todos os caminhos vão dar a Roma " mas o povo é sábio e também diz " venha o diabo e escolha ". Sei que qualquer caminho que eu escolher não vai dar a lado nenhum . Então digo como José Régio ;
" Não sei por onde vou
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí "


terça-feira, 6 de maio de 2014

O Algarve num poema

http://www.youtube.com/watch?v=CX5S8Y77KGw

  Já aqui fiz referência a este poeta algarvio e a este poema, mas hoje não resisti a este vídeo, é lindo, depois tão bem declamado.
Este poema fala do fascínio que temos pelo mar, da vontade de partir e conhecer novos horizontes ,a vontade de partir e de ficar, as saudades da mãe e da aldeia, fala do azul do céu e do mar, dos pescadores, das praias, das falésias e a beleza da serra porque o Algarve não é só mar.
É mesmo o Algarve num poema.

domingo, 4 de maio de 2014

Feliz dia da Mãe

      " Mãe. Teus braços sempre se abrem quando preciso de um abraço.Teu coração sabe compreender quando preciso de uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso de uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que preciso para voar. "

                                                         ( desconhecido )

 As Mães estão sempre presentes mesmo quando já cá não estão.
Feliz dia das mães.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tradições do 1º de Maio

        O 1º de Maio antes do 25 de Abril era festejado como uma festa pagã, ninguém dizia que era o dia do trabalhador, eu recordo que desconhecia esse titulo.
A festa começava logo na véspera há volta do forno de  lenha onde se cozia o pão e se fazia os biscoitos, o pão de ló.Era tradição também fazer as rolhas de Maio com massa de amêndoa e encetava-se o queijo de figo, havia também a Ceira ( alcofa alta de empreita ) com os figos de Maio e logo de manhã " atacavam o Maio " com a aguardente de medronho e os doces que era para afugentar os males.Havia também as brincadeiras de fazer as Maias ( umas matrafonas feitas com palha e vestidas de branco ) que depois punham à porta dos vizinhos.Brincadeiras muito inocentes entre familiares, amigos e vizinhos. As crianças aproveitavam a manhã e  iam pedir os maios à casa dos padrinhos, amigos e vizinhos e para muitos deles eram os únicos doces que tinham.Havia também os piqueniques na aldeia de Alte que se prolongava pelo dia com a presença de ranchos de musica folclórica.Tradição que creio que ainda hoje se mantém na bonita aldeia  do Algarve que convida sempre para um passeio e aproveitar e viver também o dia do trabalhador com liberdade.
É de memórias e tradições que vive a alma de um povo.
    
                                            ( imagem da net )
  
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