domingo, 28 de abril de 2013

Os netos

O amor de mãe e de avó são dois amores juntos, que de tão distintos e tão unidos se confundem num amor só. Sim, sou uma avó babada, daquelas que ao falar dos netos precisa de ter uma caixa de kleenex ao lado.
Neste fim de semana recebi a visita dos meus rapazinhos e fiquei deslumbrada.Como cresceram, como estão bonitos!
O E.. com os seus oito anos está grande, é um querido, com um coração de ouro, sempre pronto a ser útil, em ajudar os outros, com um grande sentido de familia, muito protector do irmão e do primo.
O M.. é muito inteligente, vivo, falador , com o seu ar de menino bem comportado, engana , é dele as ideias para as travessuras e aventuras.
O A.. é o neto que deixa qualquer avó apaixonada.É lindo! Sempre de sorriso nos lábios e nos olhos, ou então mal humorado, quando as coisas não lhe correm a favor.Tem crescido depressa para acompanhar o irmão e o primo nas brincadeiras.
Depois o V.. ainda no aconchego do ventre da mãmã, que nos enche de expectativas , de sonhos e de amor.
Que cresçam com saude e que Deus ilumine os seus caminhos pela vida com a luz do Bem,  do Saber, da Verdade, do Amor e da Justiça.Que faça deles homens bons, felizes e realizados

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Receitas antigas....peixe de caldo


O meu blogue não é sobre culinária.....escrevo sobre coisas e factos que me chamam a atenção, coisas minhas e lembranças que muitas vezes me vêem à memória.E hoje ao cozinhar o almoço lembrei-me de pôr aqui a receita. Não é uma caldeirada de pescadores, é antes um caldo de camponeses, que nas suas horas de lazer íam pescar há rocha e apanhavam cabozes, torrados, pequenos sargos e safias que depois eram preparados assim:
Depois de amanhados os peixes são salpicados com pouco sal, entretanto leva-se ao lume um tacho com azeite, cebola e alho tudo picadinho e uma folha de louro, acrescenta-se depois dois tomatos (de preferência da horta, bem carnudos) e pimento verde e vermelho, tudo aos cubos, deixa-se refogar bem, tempera-se com pimenta e pimentão doce, acrescenta-se água suficiente que  dê um caldo para todos os convivas à mesa , deixa-se ferver e com cuidado colocamos o peixe,ferve mais um pouco, este peixe coze rápidamente e rectificamos os temperos. Polvilhamos com coentros e poejo picados e colocamos fatias de pão caseiro numa pelengana ( tigela de loiça rústica que todas as casas rurais tinham ) e deitamos o caldo por cima e servimos o peixe numa travessa.
Eu gosto mais de servir o caldo numa terrina e fatias de pão torrado numa cesta, os convidados colocam uma fatia de pão no prato e regam com o caldo.
As coisa simples são o que nos fazem mais felizes.
E hoje este post teve direito a foto, gentileza da filha que sabe que a mãe ainda é novata nestas coisas.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Dias de verão

Não, não foi a primavera que chegou por estes dias ao Algarve.Foi o verão, passámos, bruscamente do inverno para o Verão.E hoje, coloquei um livro dentro do saco e fui lanchar a uma esplanada de uma belíssima praia perto de casa. Sim, sou uma sortuda, vivo no campo com o mar logo ali. Lanchei ouvindo o mar ,vendo o céu e o mar no mesmo tom de azul e no ar o cheiro a maresia e as gaivotas no seu voo,como uma dança. Para o meu lanche ser completo só faltava a presença das minhas filhas, para o trio da meia de leite, quantas lembranças estes dias me trazem.
O verão com os seus dias longos, está aí e agora vamos aproveitar, a natureza está do nosso lado, nem tudo é cinzento.
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