Noite tranquila

                                                            
As noites chegam mais cedo nestes dias de outono mas já com toda a bagagem dos dias de inverno, a chuva, o vento e frio. Apetece um chá, mas um chá reconfortante, calmante e que nos aqueça.
Particularmente gosto do Lipton Noite Tranquila.

Para ti ( 3 ) Carrego seu coração

   

 

 

  " Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração
Nunca estou sem ele
Onde eu for, você vai minha querida
Não temo o destino
Você é meu destino, meu doce
Não quero o mundo, por mais belo que seja
Você é meu mundo, minha verdade
Eis o segredo que ninguém sabe
Aqui está a raiz da raiz
O broto do broto
E o céu do céu
De uma arvore chamada vida
Que cresce mais do que a alma pode esperar
Ou a mente pode esconder
E esse é o prodígio
Que mantém as estrelas à distancia
Carrego o seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração "

                                                                   E.E. Cummings
                                                   

Pudim de laranja do Algarve

                                                                                      
A um mês do natal é tempo de pensar nas iguarias que queremos na nossa mesa para partilhar com a família e amigos .

Pudim de laranja

• 3 laranjas
• 11 gemas
• 1 clara
• 260 g de açúcar
• 2 colheres de sopa de manteiga
• 35 g de farinha
• manteiga e açúcar q b

1- Unte uma forma com manteiga e polvilhe-a com açúcar. De seguida retire o sumo de duas laranjas e rale a casca da restante.
2- À parte bata as gemas com a clara com um batedor de varas, junte o açúcar e a manteiga misture bem.
3-Adicione aos poucos a farinha e a raspa e o sumo das laranjas, envolva bem no creme das gemas.
4- Verta na forma e leve ao forno a 200º em banho maria por 30 minutos aproximadamente. Desenforme e sirva fresco.
Bom apetite !

As duas flores

                                                                                                    

" As duas flores
São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arredol
Vivendo no mesmo galho
Da mesma gota de orvalho
Do mesmo raio de sol

Unidas bem como as penas
Das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu

Unidas bem como os prantos
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto
Como as covinhas do rosto
Como as estrelas do céu

Unidas...ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida
Na verde rama do amor "

                                                Castro Alves

Dia de Outono

                                                       

Já aqui escrevi que gosto do Outono, gosto dos cheiros, dos sabores, das cores e os dias como são mais pequenos convidam ao aconchego do lar. Hoje o dia, mesmo no Algarve foi um dia cinzento com uma chuvinha a convidar  ir para a cozinha ligar o forno e cozinhar os bons produtos da estação.
Primeiro foi uma sopa de abóbora, depois foi tempo de ligar o forno e assar umas batatas doces e ainda umas boas maçãs, tiro o caroço com o utensilio próprio,coloco num tabuleiro e ponho uma colher de chá de mel e um pau de canela no orifício das maçãs. Aproveitei ainda e juntei o norte e o sul no forno do meu fogão, ao assar umas castanhas do Norte e torrar umas amêndoas aqui do meu Algarve.
E o almoço foi a sopa mais uns jaquizinhos fritos acompanhados de uma salada verde e as batatas doces e a finalizar as maçãs assadas.
Só faltou mesmo foi a família reunida para o dia ter todo o encanto mágico desta estação.

De tudo ficaram três coisas

                                                                                         

" De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando....
A certeza de que é preciso continuar....
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...

Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte
Da procura um encontro ! "

                                       Fernando Sabino