domingo, 8 de março de 2015

Dia da Mulher e as Mulheres da minha vida


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Hoje, dia da mulher vou prestar uma pequena homenagem às mulheres da minha vida.
Nunca escrevi muito sobre a minha mãe, penso que todas as palavras que possa escrever vão ficar sempre aquém daquilo que ela foi e o que sempre representou e representa para mim.               
Assim vou falar da minha mãe só com duas palavras : MÃE = AMOR.
 Amor em todos os actos, em todas as palavras, em todos os gestos, todos os dias da sua curta vida.
Depois a tia M, a única tia materna, minha segunda mãe, tia austera, muito recta nos seus actos, mas com um coração enorme e na sua casa eu sentia-me amada e segura. Teve sempre muita influência na minha educação e na minha vida.
Depois a tia X, tia por afinidade mas nem por isso menos tia. Mulher forte, trabalhadora, capaz de grandes trabalhos no campo e ao mesmo tempo com muita sensibilidade para trabalhos e lavores femininos. Tanto lavrava um campo de trigo, como tricotava uma camisola ou cozinhava umas lulas cheias maravilhosas. Também foi a tia que me acompanhou mais tarde nas saídas, num tempo em que uma rapariga não saía sozinha.
A minha madrinha, senhora já idosa, teve um papel muito importante na minha vida, não havia televisão nem novas tecnologias, ela contava-me os contos tradicionais em longas tardes que  nós as duas ficávamos em sua casa, enquanto o meu padrinho andava nos campos com os trabalhadores, era  a Cinderela, O Touro azul, a Branca de Neve, adivinhas, lengalengas, ainda hoje recordo como me ensinou a contar os números até 100.
A prima D , também prima por afinidade, mulher elegante, uma senhora, sempre muito bem penteada com o seu carrapito no alto da cabeça, muito comedida nas suas palavras, era costureira e eu adorava passar a noite em sua casa, sempre me tratou muito bem e sempre tive consciência do seu carinho por mim.
A prima B, senhora muito doce, com um sorriso fácil, nunca saía de casa mas adorava receber visitas,
ficava muito feliz  quando eu a visitava.
A prima R, prima também por afinidade, gostava muito de me receber em sua casa, aprendi muito com ela.
A prima L, a amiga B, a amiga M, tiveram também relevância na minha vida.
As minhas amigas de infância, a D, a H, a I, a T, a vida mais tarde separou-nos mas quando estamos juntas continuamos a conversa com se tivesse sido interrompida ontem.
A minha amiga A, a nossa amizade nasceu com a maternidade, fomos mães no mesmo mês e ano e somos amigas há quarenta anos, aprendemos juntas e crescemos juntas como mães e mulheres. Prezo muito a sua amizade.
Não posso esquecer a avó das minhas filhas, porque podemos inverter o negativo pelo positivo, a vida é sempre uma lição, com ela tenho aprendido a ser tolerante, a relevar, a cuidar.
Por fim não podia esquecer as meninas- mulheres, minhas filhas, elas são; o raio de sol que me aquece, a chuva que cai no meu jardim, a brisa leve numa tarde de verão, o meu poema, a minha musica, o meu livro, tudo aquilo que me faz feliz ...


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