"
Ouço-te, silêncio
Diz-me o que sinto
O que anseio
O que me sufoca !
Esta inquietude permanente
Sem razão permanente de ser
O vazio profundo
Do querer e não querer
Estou aqui
Vou, não sei aonde
De onde venho, não recordo !
Nas horas aladas do desencontro
Fecho as pálpebras da vida
Perfumo de tomilho a alma
E parto, nas pétalas dos lírios brancos "
Cecília Vilas Boas
Nenhum comentário:
Postar um comentário