terça-feira, 7 de junho de 2016
O Guardador de rebanhos
" Eu nunca guardei rebanhos
Mas é como se os guardasse
Minha alma é como um pastor
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar
Toda a paz da natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela..."
Alberto Caeiro
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